La no fundo...

...daquela gaveta, no fundo daquela caixa
Papéis, papéis, papéis. Escritos com caneta azul, preta, vermelha, sabor melância, framboesa, salada de fruta -tanto faz, agora já não cheira a nada-. Dobradinhos e bonitinhos, amassados, abertos, rasgados, manchados..
Lixo! Qualquer um pode dizer... Mas não...
São histórias. Felizes, tristes, mal resolvidas, estranhas, normais, todas.
Preso ali dentro, é você.

Sobre nada

Tá, esses sonhos malucos geralmente nao querem dizer nada. Mas tirando as bizarrices extremas, no mínimo, dá pra refletir...
E, colocando de lado todo aquele blablablá de "o que tiver que ser será", porque isso não isso é só uma desculpa pra tirar o seu da reta. Cada um decide o que faz -"decide" é bem diferente de "sabe"-.


Imprevisibilidade. Não sei dizer nem como será o desenrolar das minhas coisas, como vou saber sobre o dos outros? Não que isso me assuste. Sem dúvidas essa é a graça da coisa. O que me assusta, é como o desenrolar de cada um, afeta outro, e outro, e outro, e... Bom, vai saber o infinito de coisas que um minuto, uma palavra, algo imperceptível pode mudar.

Nem sei o motivo de ficar pensando tanto sobre isso. Estamos sujeitos a isso o tempo todo mesmo.

-ou não-

Vírgulas, Pontos e... a vida?

Hmmmmm
Lá vem mais uma das minhas filosofias malucas sobre a vida...
E acho que poderiamos ser comparados à virgulas, quando se trata das relações com pessoas ao nosso redor.
Metáfora maluca, mas... Levando a vida de cada um como um texto, cada pessoa, que a ela está ligada, pode ser uma virgula... E, como no texto, existem aquelas praticamente facultativas, que apesar de estarem ali, não fazem grande diferença... Mas também existem aquelas que mudam tudo...
Depois dela, colocada ali, em um lugar específico, tudo que vier a sua frente pode acabar tomando um novo sentido.
E, o mais engraçado, é que não se percebe qual esse tal ''tipo da vírgula" no instante que a coloca no texto, mas apenas depois, quando o todo é lido, que fica evidente a diferença que uma ''pequena'' vírgula fez.


Enfim, não sei se estou já estou ficando louca e misturando gramática com a vida, ou se estou numa crise de ''sou uma vírgula insignificante, em meio a pontos finais e parágrafos"

"Sempre que houver alternativas, tenha cuidado. Não opte pelo conveniente, pelo confortável, pelo respeitável, pelo socialmente aceitável, pelo honroso. Opte por aquilo que faz seu coração vibrar. Opte pelo que gostaria de fazer, apesar de todas as consequências."

Osho

Isso basta.
Sem levar pro lado do egocentrismo - tá, só um pouquinho-... Acho até que eu consigo enxergar aí, uma boa definição de felicidade. Mas cabe a cada um...

Dia do orgulho E da multidão

No meio da multidão, ninguém o percebe
Apenas mais um corpo, um alguém, um nada
Mas ele está ali
Ele esteve ali
Imperceptivel, invisível à maioria dos olhos
E mesmo assim você sabe
Sabe que ele esteve ali
Que passou por você

E mesmo não tendo ouvido sua voz
Sentido seu cheiro
Ou visto seu rosto
Você sabe...
.. POR QUE O FILHO DA PUTA ROUBOU SEU CELULAR (Y)

Fica minha indignação. Tomara que o celular exploda junto com a sua cabeça (:

Frio. Gelaaaaado.
E sem inspiração alguma pra escrever. Parece que ela só vem em junta de alguma coisa ruim... E hoje, tudo vai bem.
Sem pessimismos clichê, do tipo "tá bom, então logo vai acontecer alguma coisa e estragar". Alias, até o estragado, se conserta... E o gostinho de consertar é, talvez, tão bom quanto o de apenas deixar tudo certo.
Cada um com a sua filosofia, mas admitamos.

Enfim, feliz dia dos namorados, e muito amor, pra quem sabe lidar com ele. Eu passo.

Mais um.

E lá vou eu, mais uma vez, criar uma válvula de escape via internet... Com essas coisas infinitas, a solução é ir reciclando mesmo.
Pois é, crio num momento de nostalgia, e sei que uma da únicas finalidades será repetir tal sentimento, daqui algum tempo, quando eu nem mais lembrar do que escrevi aqui.

E assim vai, como uma manivela, que move sem sair do lugar.